22 de jul. de 2012

Um parto de blog

Antes de começar o blog, pensei: preciso informar de onde vim, pra onde vou, quem sou, o que quero, o que vai ser, etc. Vou escrever poesias? Vou fazer um diário online? Vou pesquisar assuntos interessantes e dar opiniões? Como, na minha cabeça, era necessário descobrir todas essas interrogações, escrevia apenas quando o texto seguia um padrão. Achei isso tão limitador, opressor, ditatorial que acabei ficando um tempo sem escrever. Eu mesma me impus este limite. Hoje, voltei, andei por aqui e fiz as mesmas perguntas. Só que, desta vez, veio um flash de lucidez com a resposta. E a resposta foi: não tem resposta :-)

Eu explico: não preciso dizer quem em sou - o que eu escrevo, opino, desabafo e enxergo, já o diz. Não preciso falar se sou uma pessoa interessante, que tem boas ideias. Só os textos vão dizer.

Nesse mundão dinâmico, plural, sem nexo necessariamente que é a internet, quem precisa ser linear ou fazer sentido? O que vale mesmo é poder compartilhar aqui os meus clicks. Textos? Poemas? Fotos? Whatever! Se nem o mundo funciona com lógica, o que dirá minha cabeça?

Decidido e não se fala mais nisso: aqui cada flash será um insight diferente, com ou sem sentido e sem nenhuma explicação. Então, sejamos livres!

Fiz força, doeu, suei, mas pari! Ufa!

E, de repente, meu filho cresceu.

Hoje, vendo você desaparecer das minhas vistas, rumo a uma viagem internacional, sozinho, passei por uma avalanche de emoções e lembranças...