26 de jul. de 2010

Adeus, Namoro.


Acabei de voltar do enterro do Namoro. Foi uma morte prematura, mas ele já estava doente há um bom tempo, o coração já não andava bem. Ele queria viver, lutou até... Mas não resistiu. Eu também estive ao seu lado o tempo todo. Percebia sua melhora, mas logo ele piorava drasticamente, respirando através de tubos. No velório observei a expressão das pessoas. Algumas sentiam muito, mas já estavam conformadas e até esperavam, outras sentiam um certo alívio (“foi melhor assim”), e umas tinham um leve sorrido no rosto, do tipo “já vai tarde!”. O Namoro se foi, mas o seu espírito permanece. As boas lembranças viverão para sempre. Melhor esquecer aquela imagem dele ali, no seu leito de morte, pálido, imóvel. Quero lembrar do seu sorriso, do seu sangue correndo nas veias. Vá, meu querido Namoro. Busque novos caminhos! Vá em paz e que Deus o acompanhe.

AGORA, SÓ PRA DESCONTRAIR RSRS

E, de repente, meu filho cresceu.

Hoje, vendo você desaparecer das minhas vistas, rumo a uma viagem internacional, sozinho, passei por uma avalanche de emoções e lembranças...