13 de jun. de 2013

Evite um chato e seja mais feliz.

chato 
cha.to 
adj (lat vulg platu) 1 Que não tem relevo; plano. 2 Sem saliência; liso. 3 gír Sem vintém. 4 Rasteiro, vulgar. 5 pop Importuno, inconveniente, maçador. Dim: chatoca: "Um deles, chatoca, tinha o chapéu caído sobre a cara" (Francisco Marins). sm 1 Plano não acidentado. 2 ch V piolho-ladro. 3 Ornit Pequeno marreco de bico muito reduzido (Anas brevirostris).

Pelos significados, já viu que “ser chato” coisa boa não é.

Chatos são seres que se proliferam como piolhos. Eles literalmente dão no saco. E surgem nas piores horas, aparecem do nada, pulam da moita. Estão em todos os cantos, prontos para fazer a gente perder nosso bem maior e mais raro: a paciência. Geralmente estão mais afoitos nos dias em que você não quer falar com ninguém (parece que eles têm um radar, um sensor). Não sei se houve um crescimento demográfico de chatos no mundo ou se a nossa paciência é que vai se esgotando com o tempo. Mas, de qualquer forma, temos que estar preparados para o ataque de algum ser dessa raça em plena expansão. 

SEGUEM AS DICAS:

O bom e velho fone de ouvido.
É quase infalível. Digo “quase”, porque tem aquele #chatoultrasupermegablaster que sabe que você está ouvindo música e continua conversando, como se você fosse especialista em leitura labial. Ele não para de falar enquanto você não tira o maldito fone e pergunta impacientemente: “o que você está falando?”. Por isso, nunca, jamais, em hipótese alguma olhe nos olhos de um chato se não estiver a fim de ver alguém fazendo mímica até ser ouvido.

O antigo truque da ligação ruim.
Vale fazer sons de interferência, pular sílabas e tudo que for necessário para que a sua paciência sobreviva. Temos que aproveitar a bosta de serviços de telecomunicação e jogar a culpa na Tim, Claro, Oi, Vivo, etc. Acredite, não tem álibi melhor! Quando não aguentar mais o papinho ralo, comece a responder: si.. to..indo...casa...ok. E de repente desligue. Ah! E não se esqueça de desligar um pouquinho o celular pra quando o chato voltar, começar a ouvir aquela mensagem ainda mais chata que ele: o celular chamado está fora da área de serviço ou desligado.

Ligação falsa.
Gente, quem tem isso no celular é uma pessoa mais feliz. Existe um recurso que você liga pra si mesmo. Aí é só atender e inventar uma historinha: Oi, mãe. O que??? Presa do lado de fora de casa??? Peraí, já to indo. Não fica tensa que já estou chegando! Olha, isso funciona que é uma maravilha.

Assunto urgente!
Se tiver mais gente conhecida no recinto, você pode falar: putz, espera aí, não saia daí, sério! É que preciso resolver um lance urgente! Já volto! Depois disso você cola em uma pessoa qualquer nem que seja pra perguntar: você acha que vai chover hoje? Desenvolva uns cinco minutos de um assunto qualquer, nem que você tenha que ser o chato da vez. Se o cara for chato de verdade, vai encontrar outra vítima rapidamente. 

A tática do Ghost Writer.
Quando pular mensagem do chato no chat (sem trocadilhos) finja que é outra pessoa escrevendo: a fulana acabou de sair, quer deixar um recado?

É por essas e outras que às vezes sentimos preguiça das pessoas. Porque o mundo está superlotado de gente que não tem nada de interessante pra falar, nada a acrescentar, nada de novo. Não me refiro a papos profundos, mas algo que te prenda por um tempo, que te faça ter vontade de saber o final da história. Podemos até ser sinceros e falar que não estamos num momento bom pra conversar, mas quando a pessoa é chata de verdade, ela não entende isso, não aceita. Vai querer saber porque você tá mal, vai querer opinar... Sinceridade não resolve.

E enquanto não inventam a cura pra chatice ou remédio pra evitar os chatos, que seja feita a nossa vontade!



12 de jun. de 2013

Dia de se namorar, pode ser?

Hoje, em pleno dia dos namorados, onde surgem declarações apaixonadas nas timelines desse mundão virtual, um comentário me chamou a atenção. A pessoa dizia “o pior é quem acha que as solteiras têm recalque de quem namora”. E realmente, isso acontece mesmo, é uma grande verdade a meu ver.

Lembro que quando eu estava solteira, muitos homens me perguntavam o que uma mulher como eu estava fazendo “sozinha”.  E quem disse que eu estava sozinha? Só por não estar com um relacionamento firme? E se eu estivesse realmente sozinha, o que há de estranho nisso?

Esse pensamento é totalmente machista. O cara que está solteiro está aproveitando a vida, não quer se prender, é pegador. Já a mulher é a “fêmea carente que não conseguiu conquistar um macho”. Ledo engano. Muitas mulheres curtem realmente a solteirice ou simplesmente não estão desesperadas para encontrar um par.

Eu mesma já entrei nessa paranoia, porque não se pode ficar solteira em paz sem alguém achar que você está com algum problema. “Será que ela não manda bem?”, “será que tem o gênio difícil?”, “por que não tem competência pra segurar um homem?”. Pior é que esse raciocínio machista nem sempre parte dos homens. Muitas mulheres vêm as solteiras como se elas estivessem em desvantagem, como se ter um namorado fosse ter um troféu que atesta a sua capacidade de conquista.

Quero dar os parabéns hoje às solteiras que se curtem! Aquelas que se amarram em pegar um cineminha sozinhas, que não vivem em função de encontrar companhia masculina e que sabem que ter namorado não é atestado de porra nenhuma. 

E viva as mulheres que se namoram!

E, de repente, meu filho cresceu.

Hoje, vendo você desaparecer das minhas vistas, rumo a uma viagem internacional, sozinho, passei por uma avalanche de emoções e lembranças...